sábado, 7 de março de 2015

ATIVIDADE 2

Olá meus queridos colegas,

chegamos ao período que configura o fim do reinado de D. Pedro 2. Esta passagem, bastante conturbada em nossa história, representa também o início da República em nosso país.
Procure ler com atenção as atividades abaixo.

responda as atividades em seu caderno

1) Observe as imagens abaixo:

IMAGEM 1


IMAGEM 2


A) Descreva as imagens.
B) Qual o personagem principal das duas imagens?
C) DESAFIO:  Levando em conta que as charges foram apresentadas no anos finais da Reinado de D. Pedro procure relacionar essas imagens com a queda do Segundo Reinado.

2) Pesquise e anote em seu caderno as seguintes questões:
a) Quem foi o primeiro presidente do Brasil?
b) O que foi a República da Espada?
c) Desenhe em seu caderno a primeira bandeira brasileira feita logo após a proclamação da república


segunda-feira, 2 de março de 2015

ATIVIDADE 1

FIM DO BRASIL IMPÉRIO

Poste as respostas no comentário abaixo da atividade.

A Igreja e o Exército contra o Império
Os dois pequenos textos transcritos abaixo relatam-nos como se desenvolveram duas das principais crises – a religiosa e a militar – que apressaram o fim do Império e a proclamação da República.

A batina contra o império (A Questão Religiosa)

A década de 1870 assistiu ao começo da crise que acabaria com a Monarquia constitucional no Brasil. Um episódio especialmente importante marcou a vida política brasileira no início daquela década: a chamada Questão Religiosa. Ao mesmo tempo que servia como um dos pilares básicos de sustentação do trono, a Igreja estava submetida ao Estado pelo regime de padroado, segundo o qual o imperador nomeava os bispos e remunerava os sacerdotes. Isto fazia com que, na prática, os religiosos fossem funcionários do governo. Como instituição ativa e com vida própria, porém, a Igreja mostrava-se alarmada com a presença da maçonaria, anticlerical por natureza, nos altos círculos do poder imperial. Seguindo a orientação do Vaticano, que combatia a maçonaria e as idéias liberais, os bispos de Olinda, frei Vital Maria, e de Belém, dom Antônio de Macedo Costa, proibiram que os católicos de suas dioceses participassem de atividades maçônicas, perseguiram os padres desobedientes e precipitaram uma crise de proporções nacionais. O Império, procurando demonstrar firmeza no trato com seus subordinados, posicionou-se favoravelmente aos padres punidos e, em 1874, prendeu e condenou os dois bispos a quatro anos de prisão e trabalhos forçados. A atitude da Monarquia não só originou um atrito diplomático com o Vaticano, como estimulou as forças de oposição na Igreja. Nem mesmo a anistia aos dois bispos, decretada no ano seguinte por d. Pedro II, conseguiu reverter as más relações entre o clero e o Império.

A farda contra o Império (A Questão Militar)

Os incidentes que, na década de 1870, indispuseram a Igreja e o Império estavam já mais ou menos superados quando ocorreu a chamada Questão Militar. Na realidade, foram vários episódios que deterioraram as relações entre a Monarquia e os militares e que afastaram o Exército do Governo. A oficialidade voltou  da guerra do Paraguai consciente de sua importância na vida nacional e disposta á ação política. Mais de uma década após longos anos de combate no Paraguai, os militares estavam cada vez mais desolados com a corrupção existente na vida pública e na política monarquista. Aos poucos, foram se considerando incumbidos de uma missão salvadora, em que a dignidade da farda se opunha aos políticos civis, os “casacas”, “aproveitadores da miséria do País”. O ponto de partida para as questões militares foi a proibição, em 1884, aos oficiais do Exército de se manifestarem publicamente por meio da imprensa sem a devida licença do ministro da Guerra. Entre 1884 e 1887, o Império pressionou e puniu os oficiais que desobedeceram a esta orientação. Chefes influentes como o tenente-coronel Antônio de Sena Madureira, o coronel Ernesto augusto da Cunha Matos e até mesmo o marechal de campo Manuel Deodoro da Fonseca foram perseguidos. A repressão imperial aumentou a agitação política nos quartéis e empurrou ainda mais os militares para as idéias republicanas. Poucos anos depois, a corporação não hesitaria em depor a Monarquia, abrindo fogo contra seus inimigos.

Questões sobre o texto:
I – O que era o regime de padroado?
II – O que fizeram os bispos de Olinda e de Belém em relação à maçonaria? Qual foi a atitude do governo imperial em relação ao caso?
III – Quais os episódios que deram origem à Questão Militar?
IV – O que fez o Império diante a desobediência dos militares do Exército?
V – Quais as conseqüências da repressão Imperial?